Com a suspensão das aulas presenciais, o uso da tecnologia se tornou essencial para a continuidade dos estudos, levando os alunos a utilizarem ainda mais a internet. O aumento da exposição digital exige responsabilidade das instituições de ensino, além de uma atenção redobrada dos pais.

Alguns cuidados importantes:

  • Oriente as crianças, adolescentes e idosos sobre os cuidados com aquilo que dizemos nas redes, pois na rede abrimos nossa porta para o mundo.
  • Reflita antes de demonstrar suas emoções e opiniões em um comentário.
  • Não esqueça que tudo que fazemos na internet torna-se nosso currículo online.
  • Atualize sempre que necessário seus aplicativos.
  • Bloqueie os cookies para manter-se no anonimato durante a navegação e dificultar o acesso aos seus dados.

Além desses pontos, é preciso ter cuidado com a disseminação de boatos e notícias falsas. Na ânsia de participar dos debates sobre os mais variados temas, muitos usuários acabam repassando qualquer conteúdo sem desconfiar das informações. Entre os adolescentes, a boataria pode causar desinformação e fomentar práticas nocivas, como o cyberbullying.

Principalmente neste momento é a família quem deve ajudar os jovens a adotar uma postura crítica em relação ao que leem e consomem. Seguem algumas dicas que podem ajudar os pais/responsáveis a reconhecerem conteúdos duvidosos.

  • Alarmismo: Fake News apelam para teorias conspiratórias, do tipo “leia antes que deletem” ou “a mídia não quer que você saiba disso”. A linguagem costuma ser carregada de adjetivos – algo incomum no jornalismo – para despertar raiva e indignação.
  • Ortografia: Erros de grafia e construções que fujam à norma padrão da Língua Portuguesa indicam que o texto não foi escrito por um profissional. É provável que se trate de uma brincadeira.
  • Contexto: Muitos boatos começam com “o governo divulgou” ou “deu na TV”, mas não citam data nem origem da informação. É necessário saber quem disse o quê, quando e onde.
  • Circulação:Caso o mesmo texto apareça em vários locais, é sinal de “copia e cola” sem apuração. Fatos importantes recebem cobertura da imprensa e cada site tem uma abordagem diferente.
  • Fonte: Deve-se observar a página na qual a reportagem foi publicada. Jornais tradicionais e sites oficiais possuem mais credibilidade.
  • Data: Mesmo notícias reais ficam descontextualizadas com o tempo. Projetos de lei, manifestações e outras ocorrências de anos anteriores, volta e meia, são compartilhados sem a devida atualização.
  • Profundidade: Alguns títulos são propositalmente distorcidos para chamar atenção do público. No corpo do texto, verifica-se que o assunto não era tão grave assim.
  • Bom senso: Na dúvida, o melhor é não compartilhar.